Em suas inúmeras e incansáveis andanças pela nossa magnífica floresta, o nosso amigo Elizeu Berçacola, então chefe da SEDAM de Machadinho D'Oeste, Estado e Rondônia, juntamente com uma equipe de servidores e amigos, saíram em busca de utensílios/objetos históricos que podem até os dias atuais serem encontrados na mata, utilizados e aqui deixados pelos ingleses durante a estada dos mesmos em nossa região.
Os ingleses descobriram o potencial econômico da borracha e tantas outras riquezas naturais brasileiras, contrabandearam sementes da seringueira da Amazônia, de onde foram formados os seringais de cultivo na Malásia, Indonésia e no Sudeste Asiático, que lamentavelmente superaram a produção brasileira.
A seringueira é uma planta brasileira originária da Amazônia, que atinge 50 metros de altura e de cujo caule através de incisões na casca escorre um látex com o que se produz a borracha de qualidade, as suas sementes contêm uma amêndoa da qual se extrai um óleo amarelado, utilizado na indústria de vernizes e tintas.
O profissional que retira o látex da seringueira é denominado de seringueiro, para processar a borracha até hoje os moradores da floresta usam a técnica de aquecer o látex para solidificá-lo e com a fumaça ficar resistente a fungos, formando-se fardos de borracha de mais ou menos meio metro de diâmetro. Você verá algumas fotos que testificam esse processo e o resgate de vários objetos ingleses, além de outros registros fabulosos, fotos estas gentilmente cedidas pelo amigo Elizeu Berçacola para serem postadas em meu BLOG e vistas por todos. Obrigada Elizeu...
Ana Paula Sandes
